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Banco Central destaca desaceleração de preços no mercado

Os preços dos alimentos começaram o ano em queda. Quem vai negociar o contrato de aluguel já vai sentir a diferença.
29 FEV 2012

Inflação em queda e crescimento em alta: um cenário bastante positivo. É o que o presidente do Banco Central do Brasil espera para esse ano. Alexandre Tombini disse ainda que, desde setembro, o país vive o que ele chamou de desinflação.

Théa, que compra carne moída todos os dias para fazer os pastéis que vende, já sentiu a queda de 3% no preço. “Faz muita diferença”, diz. A carne não foi o único produto que ficou mais barato. De acordo com um levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) está caindo há um ano.

Só em fevereiro, o preço do macarrão caiu 1,54% em relação ao mês anterior; o do frango, 2,46%; o açúcar ficou 1,81% mais barato; e o leite, 0,61%. “Vai sobrar um pouquinho para outras coisas. É importante”, acredita uma senhora.

Já quem come fora de casa pagou 0,46% a mais em fevereiro. “É bastante caro. Isso só aumenta”, reclama uma consumidora.

A queda no IGP-M deve se transformar em boa notícia também para os inquilinos. O índice é o mais usado nos contratos de aluguel, que a partir de agora podem ter um reajuste um pouco menor. O servidor público Marcio Ribeiro já se beneficiou dessa redução.

“Meu contrato teve reajuste agora em janeiro. De fato, foi até menor do que eu estava esperando”, comentou o servidor.

A desaceleração dos preços foi destacada pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em audiência na comissão de assuntos econômicos do Senado. Apesar da alta da inflação no ano passado, Tombini disse que ela está caindo e deve fechar o ano dentro da meta do governo: 4,5%.

“É um quadro de desinflação que o Brasil vem vivendo desde, pelo menos, setembro e outubro do ano passado aí no acumulado dos 12 meses na inflação ao consumidor”, afirmou o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

Alexandre Tombini se mostrou confiante no crescimento da economia, mesmo com a crise internacional. “Nossa perspectiva no Banco Central é que a economia brasileira cresça mais neste ano do que cresceu no ano passado e que cresça mais no segundo semestre desse ano do que crescerá na primeira metade de 2012”, prevê.

Mas para o economista José Matias Pereira, o crescimento só virá se o governo cortar gastos. “O governo tem enormes desafios internos no sentido de reduzir despesas governamentais. Fazer isso em um ano eleitoral, politicamente, é muito complicado”, avalia.

Quando perguntado se o Banco Central tem munição para defender o real, Alexandre Tombini disse que o BC vai continuar fortalecendo as reservas internacionais.

 

Fonte: G1 

https://cdlpatos.com.br/noticias/banco-central-destaca-desaceleracao-de-precos-no-mercado

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