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Canal virtual torna-se essencial para elevar a competitividade

Para aumentar a competitividade entre empresas do mercado nacional e driblar a desaceleração da economia, companhias do varejo têm visto na tendência de otimizar o comércio eletrônico (e-commerce) uma alternativa
04 AGO 2014

Canal virtual torna-se essencial para elevar a competitividade

O assunto, aliás, foi explorado no Brazilian Retail Week, evento promovido pela Padrão Eventos, que termina hoje em São Paulo. Uma das redes presentes, a supermercadista Sonda, segue essa perspectiva, tanto que resolveu renovar a operação virtual para incrementar a receita.

"Somos pioneiros no e-commerce de alimentos, começamos logo após o Pão de Açúcar com uma política de preços com qualidade e agregação, diferente de outras empresas, como o Extra, que busca muito mais o preço", informou ao DCI, o presidente da rede Sonda, José Domingo Barral Amaedo.

De acordo com o executivo, foi preciso reduzir o faturamento da companhia para que a categoria pudesse ser modernizada. "Reduzimos propositalmente para poder fazer a troca do sistema, plataforma e revisão da logística. Foi um processo de modernização completa e este ano voltamos pesado, com um atendimento forte nesse nicho".

Ao apostar em um serviço de valor agregado, ele diz que não é tarefa fácil ganhar dinheiro com as vendas virtuais. "Trabalhamos com produtos perecíveis, logo você tem que atender o cliente de forma rápida e eficiente. Para tanto, nossa ideia é investir ainda mais, tornando esse um serviço diferencial para o cliente que realmente tem um potencial de compra. São aquelas pessoas sem tempo de ir ao supermercado".

Somando 28 unidades em operação, o Sonda, que só tem funcionamento no Estado de São Paulo, adquiriu sua segunda marca, a Cobal, em 2008. Esta tem hoje oito unidades e fatura cerca de R$ 200 milhões. "Localizada nas periferias, a marca briga com os pequenos empreendimentos e mercearias. Essa é uma tentativa da companhia de estar presente em diversos segmentos, já que não temos intenções de abrir lojas menores, como outras redes".

Registrando um primeiro semestre difícil, o Sonda fechou o período abaixo dos 3% nas metas de vendas, com queda de 45% no comércio durante a Copa do Mundo em junho. "Durante o Mundial tivemos quedas violentas, algo que não se recupera ao longo do ano", contou. E completou: "Estamos vendo uma mudança de postura no consumidor, que está indo cada vez menos ao supermercado, estocando alimento em casa se possível".

Para ele, o brasileiro tem questionado mais os preços, o que levou as empresas a reverem sua postura no mercado, cada vez mais competitivo. "Buscamos eficiência em nosso negócio, sempre de olho no cliente para fidelizar o consumidor, criando clientes fãs da marca, o que não está fácil diante da atual situação econômica do País. A disputa pelo mercado está estressante, mas não vou mudar o foco que está no atendimento de qualidade ao consumidor".

Com previsões de um segundo semestre difícil, a companhia deve inaugurar mais cinco unidades da rede Sonda em 2015. "Um grande desafio que a empresa tem pela frente são os lançamentos em massa por parte da indústria. Todos estão lançando o seu iogurte grego, por exemplo. Mas não temos mais espaços vagos nas gôndolas da rede. O cliente olha tudo isso e não temos como reduzir os serviços, o que acaba levando muitos consumidores para os comércios de bairros".

 

Construção na internet

Outra que aposta no on-line é a Leroy Merlin, com expectativa de inaugurar sua plataforma no final do ano. Hoje, a empresa tem mais de 70 mil produtos no site, onde atualmente o consumidor consegue, apenas, encontrar vídeos descritivos e com instruções de uso. Presente em mais de 12 países, a empresa optou por fortalecer sua marca no País em um primeiro momento. Agora vai investir no e-commerce, afirmou o diretor geral Alain Ryckeboer. "Estamos investindo em diversos canais de atendimento para atender o cliente da melhor maneira".

O executivo ressalta que pelo menos 40% dos consumidores da marca costumam pesquisar os preços dos itens no site da companhia antes de efetuar a compra na loja física. "Acredito que esse número deva crescer para 80%, rapidamente. Tanto que iremos disponibilizar os produtos em nosso e-commerce aos poucos".

Somando 37 lojas no País, ele diz que conhecer o perfil do cliente brasileiro foi imprescindível. "Costumo dizer que temos mais de 200 milhões de consumidores. Por isso buscamos conhecer nossos clientes, ouvindo-os e conhecendo suas necessidades".

Questionado sobre a importância do mercado brasileiro, ele conta que Brasil e Rússia são territórios estratégicos para Leroy Merlin. "Entre todos os países onde estamos presentes somos fortes principalmente na Europa, porém a economia não está favorável na região, com crescimento abaixo da média mundial". E completa: "A Rússia é carente de produtos para construção e no Brasil temos outros 40 mil comerciantes, mas possuímos o melhor faturamento por metro quadrado, o que faz com que sejamos líderes no mercado".

 

Fonte: CNDL

https://cdlpatos.com.br/noticias/canal-virtual-torna-se-essencial-para-elevar-a-competitividade

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